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A população de Salvador anda assustada. Todos os dias são divulgados inúmeros casos de assaltos em toda a cidade. Das periferias aos bairros nobres, nada escapa. Mais que nunca, os soteropolitanos sentem-se inseguros e precisam ficar sempre atentos para evitar entrar para as estatísticas da onda de assaltos que rondam a cidade.

Os dados da Secretaria de Segurança Pública informam que entre janeiro e junho de 2011 já foram furtados e roubados 2.886 veículos apenas no perímetro da capital baiana.

Há alguns dias, ainda fora dos registros oficiais, duas funcionárias do Centro Social Dom Lucas foram assaltadas. 

Dia 26, por volta das 19 horas, Josedete Gomes, secretária do programa Conexão Vida, e seu companheiro foram rendidos por dois assaltantes armados, na porta do prédio em que residem. “Os dois eram jovens. Eles levaram tudo: carro, bolsa, documentos, compras, notebook e até as chaves de casa. Você está completamente vulnerável em uma situação dessa”, conta ainda abalada.

Já a secretária executiva Cristiane Santana foi abordada na frente do Centro Social Dom Lucas, pouco depois do meio-dia, por três homens, sendo que dois deles mostraram armas de fogo. “Medo, pânico, insegurança, impotência e raiva” são os sentimentos descritos por ela que também teve seu carro roubado.

A insegurança está instalada e os governantes nada fazem a respeito. Enquanto os policiais guardam monumentos que homenageiam políticos já falecidos, a população sofre com a ação de ladrões e opta por agrupar-se e pagar seguranças particulares para ter uma certa tranquilidade, ao menos em suas residências.

“Estou me mudando por conta disso, pelo fato de ter ocorrido na porta de casa”, explica Josedete que está saindo de um apartamento que é próprio para viver em um alugado. Segundo ela, a troca vale a pena por conta da segurança, já que a nova morada faz parte de um condomínio fechado. “Fiquei totalmente traumatizada. Não saio sozinha e prefiro voltar sempre durante o dia”, relata.

Para Cristiane, o problema está no Código Penal Brasileiro que não pune devidamente quem age de maneira ilícita. “Ele na verdade não favorece o cidadão, principalmente quando se trata dos direitos humanos. Se analisarmos de maneira crítica, aqui os infratores têm mais direitos que os justos. É o Brasil”, arremata.

 

 

Fonte dos dados estatísticos: http://www.ssp.ba.gov.br/estatisticas/capital

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